«A- Acho que aquilo foi favor sexual ao patrão.
B- Já ouviste falar em noivas por encomenda? Pode ser o caso,
A- Realmente a tipa tem aliança de casada.
B- Ora lá está.
A- Aquilo passou-se algo com o patrão. Não é normal.»
A Mónica podia ser uma acompanhante de luxo se vestisse a roupa e os acessórios certos. Os tops são apertados e decotados na zona do peito. Usa sempre calças justas e é louca por sapatos. Em quatro dias não repetiu um único par. São todos altíssimos, uns mais clássicos do que outros. Alguns chegam mesmo a roçar o porno-star style.
Como dizia a Mónica podia ser uma acompanhante de luxo, podia ser uma menina do Intendente mas é professora numa escola de condução. Tem um português mais perfeito do que muitos portugueses, mas falta-lhe a pronuncia.
É o deleite dos homens e a tortura de muitas mulheres, mas não deixa de ser uma profissional exemplar. Em quatro dias aprendi mais sobre o código da estrada com ela do que em quase dois anos com o melhor instrutor da minha antiga escola.
É casada e que adorava ter netos, mas não filhos. Não sei como veio cá parar, se estudou cá, etc. No pior dos cenários gosto de pensar que é uma noiva por encomenda, uma Russian sex doll, uma mulher que se sente tão à vontade com o seu corpo que não sabe esconder os seus atributos. Exagera um pouco. Desde a cor das cuecas ao soutien, passando pelo formato das mamas, é possível ver tudo.
Call me old fashioned e ainda por cima sou uma esquerdalha de primeira mas não acho isto nada normal. Aliás, pelo que consegui apurar a patroa também não está lá muito satisfeita com a escolha. Por que será?
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