quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Bela maneira de começar o dia...

a perder o autocarro por segundos.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Escolhi a profissão errada?

Gostava de poder dizer que a profissão escolheu-me, que o jornalismo escolheu-me, que foi tudo fruto de um grande feliz acaso. Não foi.

Lembro-me que quero ser jornalista desde os meus 9 anos, altura em que bati pela primeira vez uns textos para o jornal da escola. Sim, aquele primeiro. Sim, aquele que era impresso e vendido aos pais e aos vizinhos. Sim, aquele que não interessava a ninguém mas que era o nosso projecto.

A paixão intensificou-se (e veio para ficar) três anos mais tarde - altura em que assumi um papel mais importante noutro jornal, dentro da mesma escola. Desde então, fiz parte de todos os jornais, de todas as escolas por onde passei. Não havia margem para dúvidas: a menina de cabelo claro e frisado queria ser jornalista.

Seguiu-se a faculdade, um curso feito com paixão, onde dei tudo por tudo enquanto abraçava outros projectos: estágios em jornais e agências noticiosas. Porque queria, porque fazia sentido para mim.
Vieram os estágios não remunerados (muitos) e essenciais ao meu desenvolvimento, veio o trabalho precário (com os falsos recibos verdes) e depois a saída. Tinha sido traída pelo amor da minha vida. 

Não conseguia ser jornalista de cinema, não conseguia ser paga de forma justa pelo meu trabalho (uma empregada de supermercado, sem licenciatura ou grande experiência… recebia mais do que eu). Saí.
Se doeu? Sim, doeu muito e ainda não estou inteiramente refeita. Se estou arrependida? Não, aconteceu porque tinha que acontecer. Mas agora tento o regresso. Sim, tento voltar a todo o custo e não está (nem vai ser) fácil.

Falo com jornalistas com anos de experiência e as palavras são estas: “Não devias ter saído sem um trabalho em vista. Não voltes para o jornalismo. Quero-te bem, não volets para o jornalismo. Aposta em outra coisa, investe num mestrado qualquer”.

As palavras assustam. Será que acabo de cometer o maior erro da minha vida? Quero acreditar que não, ao mesmo tempo que me custa acreditar nas palavras de quem já está cansado, batido pelo sistema e que nunca escolheu esta profissão. Afinal, foi o jornalismo que a escolheu. Entre tanta gente, entre tantos licenciados, entre tantos profissionais… o jornalismo escolheu-a. E deixem que vos diga, o jornalismo fez uma boa escolha.

Quem fez a escolha errada? Eu, muito provavelmente. Fui atrás da visão romântica da profissão (sim, admito-o finalmente) e agora é isto: contratos de 3 meses, recibos verdes, 500 euros, estágios com ajudas de custo (200 euros, se tanto).

Valeu a pena?! Tudo vale a pena quando a alma não é pequena e o jornalismo continua a ser a grande paixão da minha vida.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Tenho dito

Ninguém quer voltar à realidade depois de um hell of a weekend.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Status

Friday. 9:30 am. Alone in the office and already kicking ass!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Meaningless

Ontem, significava tudo. Hoje, perdeu o sentido. Está roto, vazio, despojado de valor. Somos assim. Damos demasiado valor a uma coisa, tratamo-la como o bem mais precioso à fase da terra e depois tudo muda. Por quê? Ora, para já, perde-se o factor novidade, aquela vontade do tudo por tudo, sim… a tal de ir aquém e além mar.

Isto não quer dizer que descartemos uma coisa em prol de outra. Também pode ser, mas aqui não é o caso. Na verdade, tudo muda. Nós mudamos, as coisas mudam, tudo o que nos rodeia muda. E se tal acontece… é normal que as nossas preocupações sofram um abanão, que aquela peça preciosa passe a ser não mais do que um bem adquirido e que para ali está.

Ora pois, cá está outro rookie mistake… taking things for granted. É outra coisa que fazemos com frequência e depois? Olha, depois dá para o torto. Nada pode ser tido como certo. Não faz sentido. Afinal nós também não vamos ficar cá para sempre, temos a ampulheta a correr desde o dia em que vimos a luz pela primeira vez e, tal como nos jogos de tabuleiro, o nosso tempo vai esgotar.

Tenho pena das coisas que se esvaziam de sentido. Tenho mesmo. Às vezes dou por mim a pensar quando é que se deu a catarse, quando é que o sentido se foi, quando é que aquela coisa tão preciosa passou a ser “mais uma coisa”?!

A resposta é sempre a mesma: não sei, mas se aconteceu já estava determinado.

Agosto

É o melhor mês para trabalhar, tenho dito.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Há causas e causas!

Diz-se, habitualmente, que tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

Mas depois há dias em que a alma, apesar de continuar grande e vistosa, já não quer dar mais para este peditório.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

It's not me... It's you!

Na vida, nesta vida, nada é para sempre. Às vezes acreditamos que sim, deixamo-nos levar pelas lenga-lengas dos contos infantis e "compramos" aquela coisa do forever and ever.

Vivemos num mundo perecível e onde tudo pode mudar numa fracção de segundo. Continuamos embevecidos com certas histórias e self-centered nas nossas (in)certezas. Fechamos os olhos, batemos o pé e acreditamos que vai ser para sempre.

Que ideia mais errada. Nada é para sempre, até porque nós não ficaremos para sempre aqui. Para tudo na vida há um princípio, um meio e um fim. Há um está e um já não está. É assim. E quando deixa de estar é porque estava determinado a ser assim.

Por isso, há que apreciar os bons momentos. Há que aproveitar o "está" da melhor forma e depois abrir o coração para tudo o que está para vir.

It's the final countdown and soon I won't be there anymore.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Coisas que me levam ao desespero #2

Malta (gente, gentinha) com muito tempo nas mãos.
Malta que complica tudo e mais alguma coisa.
Malta que complica... só porque sim (porque é cool e dá jeito).

Ohhh wake me up when August ends.

Coisas que me levam ao desespero

It's Monday, again.
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