Não são grandes filmes, não têm grandes argumentos e são fracos a nível cinematográfico. No entanto, e desconfio cada vez mais que este é o papel deles dentro da sétima-arte, conseguem abstrair qualquer um do seu sofrimento.
Funcionam, por vezes, como uma mensagem de esperança. A tal luz ao fundo do túnel, com actores bem pagos, algumas piadas mal paridas e mais de uma hora de duração.
Já descobri, pelo menos, dois filmes que me conseguem recompor. Refiro-me ao "Sexo e a Cidade" e "O Diabo Veste Prada".
O primeiro funciona, sobretudo, quando estou desiludida com os homens.
O segundo é uma clara mensagem de esperança para quem acaba de entrar no jornalismo, ou melhor, para quem levou algum tempo a conseguir entrar na profissão (com carteira profissional e um ordenado ao final do mês).
Já aluguei "O Diabo Veste Prada" no videoclube pelo menos quatro vezes. Parvoíce da minha parte. Já podia estar há muito na minha colecção. Primeiro não tinha dinheiro, depois não conseguia encontrá-lo em lado nenhum. Mais tarde tinha dinheiro e encontrei o dvd numa Fnac. Pediam 15 euros, too much para um filme que não era propriamente recente.
Virei-me, então, para a tão amada HMV. Puxei do Visa e neste momento já vem a caminho um "O Diabo Veste Prada" directamente de Londres. Não chegou a seis euros, já com os portes. Agora resta ficar de olho na caixa do correio.
Um comentário:
Comigo acontece exactamente o mesmo. Há determinados filmes que, pese embora o facto de não serem "grandes filmes", têm o único propósito de me fazerem abstrair de alguns "incómodos do dia-a-dia".
ps. criei, há muito pouco tempo, o "devaneios de uma mariposa"... não conhecia o teu blog (desculpa a semelhança do nome) e foi ao pesquisar com o "meu" nome que cheguei ao teu. Gostei, é fresco e bem escrito.
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