quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Para sempre... talvez

Começou a vaga de casamentos no meu grupo de amigos. Todos com relações longas, estáveis e bebés a caminho. Não sou (nem nunca fui) fã de casamentos. Não gosto da cerimónia, das fotos, das roupas, das tradições, do copo de água, das músicas e tudo o que aquele contrato simboliza. Mas isso sou eu... aos 24 (quase 25) anos. Pode ser que daqui a uns anos mude de ideias, encontre o homem perfeito, tenha a minha vida nos eixos e decida assinar o papel.

Não sou, de todo, uma pessoa lamechas ou cutchi cutchi. Dizem-me que vão casar e eu nem sei se dou felicitações ou os meus sentimentos, sei que posso estar a ser muito dura nas minhas palavras mas assinar um contrato é abdicar de muita coisa. É estar com aquela entidade em vez de outra, é ter responsabilidades acrescidas, alguém por quem olhar, uma vida em comum, decisões e cedências que têm de ser feitas.

Nesta idade ainda quero fazer muita coisa: viajar, andar um mês de mochila às costas pela Ásia, ir todos os anos a Londres, gastar dinheiro em cultura (livros, revistas, festivais, bilhetes de cinema, musicais em Londres). Não, não sou uma pessoa irresponsável. Comecei a tomar decisões e responsabilidades muito cedo, a ajudar os meus pais em momentos positivos e a tomar uma posição. Hoje sou assim... uma rapariga com os pés bem assentes na terra mas que gosta de sonhar, de arriscar e que para já não se quer sentir presa.

2 comentários:

Nokas disse...

Aproveitar a vida, é o melhor lema :)

a do lado! disse...

O casamento não significa o fim de viagens, e todas essas coisas que gostas de fazer. Convém é que tenhas alguém que partilhe de alguns dos teus interesses, ou não!

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