E eis que numa trivial conversa no gtalk descobrimos que uma das nossas melhores amigas está de casamento marcado.
É um choque.
Sim, eu sei, o casamento não está nos meus planos. Mas, ainda assim, uma revelação deste teor obriga-nos (inevitavelmente) a fazer um balanço.
Ora, vamos a isso!
Bem, eu tenho emprego na área em que me licenciei e em breve vou passar oficialmente a editora online. Ela vive permanentemente entre Portugal e Angola, por duas razões: a) o noivo trabalha lá, b) ela não consegue arranjar trabalho por cá.
Ponto para mim.
Eu ainda vivo com os pais, ela tem casa com o namorado há mais de 2 anos.
Ponto para ela.
Ela vai gastar uma pequena fortuna nas flores, vestido e copo-de-água. Eu só tenho de gastar dinheiro numa petit purse. Levo o vestido que comprei em Oxford Street.
I score.
Ela vai fazer uma promessa para o resto da vida. Eu, bem... eu vou continuar a viver o romance com o E na esperança que exista um mais além. Pode não ser eterno. Também não penso nisso. O agora é que interessa.
Ponto para ela.
Devaneios à parte acho que me saí bem. Contudo, esta coisa dos casamentos faz-nos sempre pensar que ficámos para trás, que não estamos a fazer o devido. A mesma coisa se aplica quando todos os nossos amigos começam a ter filhos e nós continuamos agarrados à profissão, como se nada melhor houvesse na vida.
Bem, Jo... espero que corra tudo bem, que sejas feliz e que aquele seja realmente o dia mais feliz da tua vida. Desculpa, não sou a menina que cresceu a sonhar com o casamento de princesa.
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