Um filme extraordinário, ainda que datado.
E pensar que tudo começou como um documentário sobre o desemprego. Up in the Air está recheado com punch lines sublimes. Consegue ir bem mais longe que Juno (o anterior de Reitman). Vai ser um filme incontornável na história do cinema. Tem uma espécie de angel touch que só Reitman sabe dar, ou seja, aliviar temas que são demasiado duros.
Ao contrário de Slumdog Millionaire, Up in the Air não vai ser o feel good movie of the year. Diverte? Sim, bastante. Mas há uma forte probabilidade de nos deixar deprimidos, tendo em conta o nosso estado de espírito e a conjuntura actual.
Anna Kendrick (a menina que salta da saga Crepúsculo para ser a sidekick de Clooney) é a grande surpresa do filme. Será que depois desta oportunidade (com direito a nomeação para os Golden Globes) vai querer regressar ao papel menor que representa nas histórias de Stephenie Meyer?
Quanto àqueles que sempre deram ao Clooney a fama de mau actor... aconselho a visualização deste filme. Depois falamos. ;)
Vencedor do globo de ouro na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
Boa fotografia. O argumento deixa um pouco a desejar. Tem uma boa premissa mas não a concretiza e este é um filme em que não queremos um final aberto.
Conhecemos aos poucos os podres das personagens, perdemo-nos nas paisagens mas não conseguimos muito para além disto.
Hanneke opta pela escolha segura: deixa o espectador decidir o desfecho, o que pode ter acontecido naquela aldeia. O que pode nem sempre ser a escolha certa.
Hanneke opta pela escolha segura: deixa o espectador decidir o desfecho, o que pode ter acontecido naquela aldeia. O que pode nem sempre ser a escolha certa.
Um comentário:
Eu vi o filme e não achei nada de especial.
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