quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O primeiro dia sem um capuccino a sério e uma fatia de Torta Nonna. E sim, já sinto a falta.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

La bella Italia!

O dolce far niente entranha-se. Regressei hoje e continuo calma como já não estava há muito.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Free

Pela primeira vez faço a mala e há espaço, muito espaço, espaço para dar e vender. É uma sensação estranha. A mala é pequenina e não dá para improvisar muito. Levo sempre o indispensável e não gosto de grandes artifícios. 

Gosto de viajar com uma pequena mala de mão e nada mais. Gosto de viajar com a minha nova companheira de aventuras e que tantas alegrias já me trouxe. Gosto da simplicidade e de ser feliz com poucas coisas.

Pela primeira vez, eu e a Missy (a mala), viajamos com o mesmo estado de espírito: livre, leve, despreocupado e sedento por ser feliz. Ou não fossemos nós para a terra do dolce far niente.

Até ao meu regresso! :)
Foi planeado há muito, muito tempo. Comecei por contar os dias, por suspirar, por maldizer o tempo que faltava e afinal... é já amanhã. Até parece mentira. :)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

St. Peter,

Fizeste o favor de brindar a cidade Eterna com bom tempo, sol e calor o mês inteiro e agora, justamente agora que estou a fazer a mala, é que falas em chuva e trovoada? Tem vergonha! Tem vergonha!

Barbies e Kens?

Ontem lá assisti às nomeações da Casa dos Segredos 2. Fui seguidora da primeira edição, consegui simpatizar com os concorrentes e tentei seguir de perto o que se ia passando. É normal que tenha alguma curiosidade quanto a esta nova edição. No entanto, quanto mais vejo... menos gosto, menos piada acho, menos me identifico.

Não consigo gostar de ninguém em particular. Parecem-me todos saídos de uma fábrica da Mattel e isso causa-me alguma impressão. Ainda ontem vi uma imagem em que estavam todos de papo para o ar junto à piscina. Aquela imagem em particular não me pareceu natural ou caracterizadora da população portuguesa. É esquisito.

Quanto às nomeações... sem surpresas. Aquela Cátia irrita-me desde que apareceu na promo do programa.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sobre a Casa dos Segredos...

Esta edição é um autêntico Jersey Shore. Com a excepção de que não podem levar guidos ou guidas lá para dentro, já lá estão todos. :P

sábado, 17 de setembro de 2011

Trabalho: procura-se!

Ontem tive a pior entrevista de trabalho da minha vida. A candidatura não se limitou a um simples enviar de CV, tive de redigir um artigo sobre a empresa e estava entusiasmada. Queria mesmo trabalhar ali, queria fazer parte daquela causa, desafiar-me e voltar a fazer algo totalmente diferente. Sim, ando numa de experimentar coisas diferentes.

Cheguei lá e tive de esperar pela responsável que ia conduzir a entrevista. A empresa fica bem localizada, tem um lindo jardim e já me estava a imaginar a ler debaixo de uma árvore durante a hora de almoço. Lá fiquei à espera, sentada num sofá, na condição de observadora participante. Só faltavam os cubículos para ser um open space à americana. Ninguém falava, toda a gente tinha uns headphones enfiados e não havia boa disposição. Mmmm... mau sinal.

Lá chega a responsável, atrasada. Espero mais um pouco e lá sou chamada. E lá começou a pior entrevista de trabalho da minha vida (tenho 24 anos, não fui assim a tantas mas esta entra directamente para a lista negra). Começou por criticar o meu percurso profissional - "Só trabalhou no privado". Sou jornalista, é normal que só tenha trabalhado em empresa privadas mas nunca tive regalias - trabalhei a custo zero, fui pau para toda a obra por 500 euros a recibos verdes e carreguei um departamento inteiro às costas (eu era a chefe da equipa composta única e exclusivamente por mim). Sempre trabalhei bastante, sempre dei o melhor, sempre fiz o possível e o impossível. O dinheiro, o privado, as regalias... nunca foram determinantes no meu trabalho.
E lá continuou. Foi uma entrevista de trabalho conduzida num tom agressivo, em que questionaram constantemente as minhas capacidades e onde tive de arranjar estratégias para tudo e mais alguma coisa num estalar de dedos. Se tinha respeito pela empresa e pela causa... desapareceu. Não quero trabalhar com pessoas assim, não quero trabalhar num sítio assim. Sinto-me mal por ter de recusar um trabalho (nos dias que correm) caso seja chamada.

Revolta-me que as entrevistas de trabalho não sejam standard. Isto é, nunca sabemos ao que vamos. Todas são diferentes, há testes, há desafios, há segundas e terceiras fases. Quando entrei no mercado do trabalho isto não era assim. Seleccionavam uns cvs, chamavam e faziam a entrevista. Depois era o sim ou sopas. Agora não: querem mundos e fundos pelo menor custo possível, querem um jornalista-rp-marketeer-assessor-programador por 500 ou 600 euros. E para lá chegarmos... temos de comer muita areia.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Para sempre... talvez

Começou a vaga de casamentos no meu grupo de amigos. Todos com relações longas, estáveis e bebés a caminho. Não sou (nem nunca fui) fã de casamentos. Não gosto da cerimónia, das fotos, das roupas, das tradições, do copo de água, das músicas e tudo o que aquele contrato simboliza. Mas isso sou eu... aos 24 (quase 25) anos. Pode ser que daqui a uns anos mude de ideias, encontre o homem perfeito, tenha a minha vida nos eixos e decida assinar o papel.

Não sou, de todo, uma pessoa lamechas ou cutchi cutchi. Dizem-me que vão casar e eu nem sei se dou felicitações ou os meus sentimentos, sei que posso estar a ser muito dura nas minhas palavras mas assinar um contrato é abdicar de muita coisa. É estar com aquela entidade em vez de outra, é ter responsabilidades acrescidas, alguém por quem olhar, uma vida em comum, decisões e cedências que têm de ser feitas.

Nesta idade ainda quero fazer muita coisa: viajar, andar um mês de mochila às costas pela Ásia, ir todos os anos a Londres, gastar dinheiro em cultura (livros, revistas, festivais, bilhetes de cinema, musicais em Londres). Não, não sou uma pessoa irresponsável. Comecei a tomar decisões e responsabilidades muito cedo, a ajudar os meus pais em momentos positivos e a tomar uma posição. Hoje sou assim... uma rapariga com os pés bem assentes na terra mas que gosta de sonhar, de arriscar e que para já não se quer sentir presa.
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