Voltei a Portugal dislexica. A trocar termos, a não saber se havia de falar em francês ou português. Por lá passei os dias a falar francês, inglês, português e espanhol. Ai que miscelânea.
Fiz do McDonalds a minha zona de conforto, troquei o café pela Coca-Cola (ai J. como te entendo) e passei as noites a ver Desperate Housewives com dobragem em francês.
Descobri que os franceses têm um fascínio por touch-screen phones do iphone (muitos, resmas, paletes, pacotes) ao Lg touch-screen comercializado pela Optimus a 100 e tal euros.
A grande desilusão foi mesmo a juventude francesa: arrogante, tacanha e com um espírito muito próximo dos espanhóis, quer isto dizer com um forte sentimento nacionalista.
Deu para ver que os latinos são os melhores do mundo, pelo menos do que diz respeito à companhia e às communication skills.
E se em Londres passei por inglesa, em Paris passei por francesa. Sendo assim tenho ar de quê? De europeia, como sempre disse ser e como sempre me senti.
Passei por algumas aventuras: andei 5 horas às voltas no aeroporto de Orly. Perdi-me no caminho para o hotel, pedi ajuda e cheguei ao destino. Jantei numa cave. Visitei uma queijaria e saí de lá com vontade de enfiar-me no banho. Fiquei sem chapéu de chuva no campo, durante uma valente chuvada. Roubei uma pedra e fui repreendida por um francês. Devido ao curto espaço entre os vôos de ligação fiz um last minute check-in para o vôo de regresso a Lisboa.
And I'm back. E amanhã? Trabalhinho.
Beijocas a todos.
(fotos brevemente)