Regresso e encontro uma Lisboa caótica.
Cimeira da Nato, amiga que caiu, amigo que vê o seu futuro ameaçado, greve na próxima quarta-feira, actividade da empresa na próxima quarta-feira (nem sei como vou conseguir chegar ao trabalho, quanto mais...), chuva (não era suposto estar um tempo fantástico por cá?!), já para não falar na família que ficou mais curta.
A minha tia, a única pessoa da família que me provou que era possível ir mais além e que uma mulher não tinha necessariamente de nascer/viver para ser mãe ou dona de casa, faleceu no dia dos meus anos. Enquanto eu agradecia comentários de parabéns no Facebook, em Londres, a minha tia morreu aqui, numa cama do hospital.
Foi tudo rápido, rápido de mais, mas parte de mim já estava à espera do telefonema. Se já consegui interiorizar? Não, é claro que não. Dêem-me tempo. Acabei de viver um turbilhão de emoções. Acabei de passar o melhor aniversário de todos os tempos, de viver a melhor viagem de sempre, acabei de passar um dos momentos mais felizes da minha vida. Não me acusem de ser egocêntrica ou de não querer sofrer ou partilhar a dor dos outros... dêem-me tempo, só uns dias.
Segunda-feira estou de volta à realidade.
2 comentários:
Lamento!
Força rapariga. Se precisares já sabes.
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